Na quarta-feira (23), Luis Nassif palestrou sobre o tema "O Brasil no Mapa da Economia Mundial", na Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis (foto). Apesar do reduzido tempo do evento, as análises difundidas pelo jornalista foram coerentes, e poderam ser compreendidas por aqueles que não acompanham o dia-a-dia da economia. Entre os assuntos discorridos por Nassif, estava a pressão inflacionária que atinge o Brasil (e o mundo), principalmente, nos últimos seis meses.
Porém, talvez por uma tendência petista, conversou pouco sobre o efeito dos gastos públicos nesse aumento de preços. E, quando abordou o assunto, tachou como "chatos" os que enumeram os gastos como um dos fatores da pressão. É nesse ponto que discordo do jornalista mineiro. A política inflacionária brasileira segue metas. Os gastos públicos influenciam, e muito, para ultrapassar essa taxa.
O governo Lula vem elevando as despesas, em média, 15% ao ano. Gastando mais, despeja mais dinheiro e, conseqüentemente, favorece o fortalecimento da inflação de demanda. Claro que isso é, apenas, parte da verdade. Outras diretrizes no mercado nacional e mundial também estão intrínsecos na inflação. Entretanto, o governo deve zelar pelos que têm baixa renda, os mais prejudicados pela disparada nos preços, e cortes (reais) no orçamento ajudaria a amenizar.
Porém, talvez por uma tendência petista, conversou pouco sobre o efeito dos gastos públicos nesse aumento de preços. E, quando abordou o assunto, tachou como "chatos" os que enumeram os gastos como um dos fatores da pressão. É nesse ponto que discordo do jornalista mineiro. A política inflacionária brasileira segue metas. Os gastos públicos influenciam, e muito, para ultrapassar essa taxa.
O governo Lula vem elevando as despesas, em média, 15% ao ano. Gastando mais, despeja mais dinheiro e, conseqüentemente, favorece o fortalecimento da inflação de demanda. Claro que isso é, apenas, parte da verdade. Outras diretrizes no mercado nacional e mundial também estão intrínsecos na inflação. Entretanto, o governo deve zelar pelos que têm baixa renda, os mais prejudicados pela disparada nos preços, e cortes (reais) no orçamento ajudaria a amenizar.
Foto: Eduardo Guedes de Oliveira/Alesc