quinta-feira, 5 de junho de 2008

Série: Os reflexos da crise dos EUA em SC (post 2)

Começa, a partir de hoje, a série de reportagem Os Reflexos da Crise dos EUA em SC. Os objetivos dos textos serão mostrar quais foram os setores da economia catarinense mais afetados pela crise norte-americana. Também mostrarão uma empresa que passou (e passa) ilesa pela crise devido à política econômica da instituição.


O problema no país norte-americano apareceu no segundo semestre de 2007, quando estourou a bolha do subprime imobiliário (crédito com alto risco de calote). Bancos internacionais começaram a apresentar cifras bilionárias em perdas e as bolsas subiam e e desciam, diariamente, sob pressão constante.

Os EUA chegaram perto da recessão. E isso afeta diretamente outras economias, entre elas a do Brasil e, consequentemente, a catarinense, pois o país norte-americano é o maior importador de produtos brasileiros.

Segundo o jornalista especializado em economia Euclides Lisbôa (foto) a crise afeta diretamente a exportação catarinense. O jornalista afirma que a situação vivida pelos Estados Unidos faz o dólar perder valor frente ao Real. Isso afeta as vendas externas.
- A primeira conseqüência é a desvalorização do dólar. Assim, a moeda também cai no Brasil e isso diminui a renda, pois o lucro é menor - explica.

Euclides enfatiza que os setores moveleiro e madeireiro sofreram mais o problema dos EUA. Essas áreas já estavam "fragilizadas e sentiram mais a crise".

No próximo post da série, Antoninho Sartori, vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na região Oeste ressalta como está o setor moveleiro com a crise dos EUA.

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