E, finalmente, o Brasil conseguiu chegar ao tão almejado Grau de Investimento. Ou seja, entramos num patamar de país que tem condições de pagar dívidas sem risco de calote. Conseqüentemente, investidores podem colocar dinheiro aqui com menor risco de perdas. Trocando em miúdos, é isso.
Alguns fundos e agências só procuram mercados com esse "selo". Então, a partir de agora, esses também investirão no Brasil, além dos que já se encontram no país. Todo estado capitalista quer isso, pois mostra um fortalecimento da política econômica; Valoriza as empresas nacionais; desenvolve o mercado.
Alguns fundos e agências só procuram mercados com esse "selo". Então, a partir de agora, esses também investirão no Brasil, além dos que já se encontram no país. Todo estado capitalista quer isso, pois mostra um fortalecimento da política econômica; Valoriza as empresas nacionais; desenvolve o mercado.
Mas, fica a pergunta: agora, é o melhor momento para receber o Grau de Investimento?
Estamos a meio passo do déficit na balança comercial. E um dos principais motivos é o baixo valor do dólar frente ao real. Com o Brasil na rota mundial dos investimentos seguros, entra mais moeda norte-americana aqui, o que agrava o problema das exportações.
Entretanto, isso (o novo patamar) ecoará na inflação, porque com o dólar despencando, e já deu sinais disso, o mercado interno fica mais competitivo e o aumento dos preços não passa da taxa de meta. O que, futuramente, dá margem para redução dos juros e por aí vai...
Supersimplificando: Como disse Euclides Lisbôa, editor de economia do Diário Catarinense, "economia é assim mesmo, se ganha de um lado e se perde de outro".